Encerro hoje este primeiro ciclo de comentários sobre as nossas cidades em razão do ano eleitoral e com vistas a contribuir para que o debate sobre temas relevantes possa ajudar o eleitor, a eleitora às melhores escolhas.
Trato hoje sobre um tema de vital importância: os investimentos nos bairros periféricos das cidades. Estas áreas, muitas vezes marginalizadas, são verdadeiros reservatórios de potencial humano.
Investir nessas áreas é mais do que construir estradas e casas; é construir oportunidades. Educação de qualidade, saúde acessível, espaços de lazer – são direitos básicos. E não podemos esquecer do acesso ao emprego. Programas de geração de emprego e renda podem ser a chave para a transformação dessas comunidades.
É uma questão de justiça social. Investir nos bairros periféricos é investir no futuro de toda a cidade. Uma cidade inclusiva é uma cidade mais forte, mais unida, mais próspera.
É hora de olhar para todos os cantos das nossas cidades. Olhar as periferias com o mesmo respeito, a mesma atenção e cuidado que se no geral os gestores tem como as áreas centrais e os chamados bairros nobres.
É preciso olhar para além da infraestrutura necessária em cada localidade. É preciso garantir desenvolvimento econômico com sustentabilidade, garantir oportunidade para todos, com educação de qualidade, com emprego e renda, com mobilidade.
São muitos os desafios na gestão de uma cidade. São enormes as demandas por serviços públicos e nem tudo é possível realizar no período de uma gestão. Por isso é fundamental que aquele que se proponha a assumir essa responsabilidade tenha compromisso com o erário, com o equilíbrio fiscal e, principalmente, saiba eleger as prioridades com muita transparência e participação popular.