Hoje vou dar início a um pequeno ciclo de comentários com a pretensão de que esses comentários possam servir de alerta aos eleitores, já que estamos em ano eleitoral e vamos escolher os prefeitos e vereadores das nossas cidades. Hoje, nosso tema é a qualidade de vida nas cidades. Creio que os conceitos gerais servem para a ampla maioria das cidades, que fervilham sob o sol de Mato Grosso e carregam o desafio de equilibrar crescimento e bem-estar. Viver bem vai além do acesso a serviços básicos; abrange lazer, cultura e um ambiente acolhedor, como é uma característica do povo cuiabano e mato-grossense.
Cuiabá e a maioria das nossas cidades vivem um ritmo cada vez mais acelerado de crescimento e precisam de espaços que respirem tranquilidade. Parques, praças, e áreas de lazer não são apenas estéticas, são refúgios urbanos. Eles oferecem um respiro em meio ao concreto e ao calor intenso, como acontece com os parques Mãe Bonifácia, Parque das Águas, e outros em Cuiabá, mas que ainda são insuficientes. As cidades clamam por mais áreas verdes, mais espaços de convivência, principalmente nos bairros mais distantes, mais periféricos, onde está concentrada a maioria da população.
E quanto à saúde e educação? Avançamos ao longo do tempo, mas ainda estamos longe do ideal. Hospitais e escolas são o coração de uma cidade que se preocupa com seus moradores. Investir nesses setores é investir na base da sociedade. Uma cidade com cidadãos saudáveis e bem-educados é uma cidade com futuro ainda mais promissor.
A verdadeira qualidade de vida se mede na satisfação do cidadão em chamar um lugar de lar. E nesse aspecto, Mato Grosso tem potencial imenso.