Começou normal, mas 2020 termina anos-luz adiante de como começou. A humanidade experimentou sensações, medos e riscos que resultaram em profundas transformações que já chegaram e as que ainda chegarão nesse futuro próximo.
Pra qualquer aspecto que se olhar pesadas transformações estão acontecendo. Inevitáveis! Gostaria neste artigo de me deter um pouco na política. Esta é uma área muito atrasada no Brasil. Um país de educação ruim. Produz política ruim. Produz cidadãos ruins. Produz economia instável.
Em 2020 houve eleições, recém-concluídas, de prefeitos e de vereadores no Brasil. Resultou num tabuleiro de eleitos completamente diverso. Na maioria dos casos sem pé e nem cabeça. Certeza de que poucas transformações virão dos eleitos. Se a sociedade é desinformada, logo o saldo das eleições pode muito bem ser a continuidade da mesma política velha e egoísta.
2021 será um ano “muito intenso”, disse-me ontem Gustavo Oliveira, presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso. Está estudando futurismos, disse-me. Confesso que há alguns anos estou nessa mesma linha. Ainda jovem em Brasília comecei a me preocupar com a cara do futuro. Eram tempos de política pesada, regime militar com a sua visão específica. Tempo passou e mudei-me pra Mato Grosso, onde sempre se respirou futuro. Persigo essa trilha. Muito solitária!
Segundo turno em Cuiabá: além do programa eleitoral
A tecnologia veio e abriu grandes campos antes impossíveis de serem visualizados. Mas agora o ano fecha com uma forte onda espiritual de humanidades se abrindo sobre todos nós. Mas exige um olhar mais humano sobre nós mesmos. Os tempos estão de transformações. 2021 será de plena disrupção transformadora.
Voltando à política, ao papel do Estado, às eleições e aos eleitos. O que antes era uma função egoísta, terá agora que compreender-se como agente de um tempo disruptivo maior do que qualquer outro anterior. Ou é, ou não serve mais!
Vou voltar ao assunto específico das transformações num próximo artigo. Mas desde já deixo a deixa: pra viver em tempos novos, precisamos de sapatos novos!