O dia 25 de maio ficou marcado como ‘Dia Nacional da Adoção’ a partir de 2002. Desde então, tornaram-se mais frequentes as discussões sobre o tema. Adotar uma criança ou um adolescente é um ato de amor, mas uma coisa posso dizer com toda certeza: quem acaba sendo adotado são os pais. O momento que olhamos para aquela criança e o coração acelera, na hora é capaz de sentir o amor, é como se fosse um amor à primeira vista.
A adoção transforma a vida da gente, traz alegria e uma felicidade que não tem explicação. Eu senti a necessidade de fazer isso por alguém, da mesma forma que minha saudosa mãezinha Euridice fez um dia comigo, me adotando. O amor por um filho adotivo é o mesmo que por um filho biológico, é infinito.
Eu posso dizer com toda certeza o quanto a adoção é importante, é um ato de amor, e que o elo familiar pode sim existir na mesma intensidade, porque sou fruto de adoção. Vamos nos unir e discutir cada vez mais sobre o tema, e ter consciência que a única coisa que uma criança ou adolescente que está para adoção precisa é de amor e de um lar seguro.
Ser madrinha da Associação Mato-grossense de Pesquisa e Apoio à Adoção (Ampara), que é um Grupo de Apoio à Adoção com a finalidade de divulgar, orientar e transmitir informações acerca das doações, é uma grande honra. Vale lembrar que existe um número expressivo de crianças e adolescentes que estão esperando para serem adotadas, e este é um ponto que precisa ser amplamente discutido.
Nesta data escolhida para refletir sobre a adoção, vamos discutir soluções para diminuir cada vez mais a espera de crianças e adolescentes pelo sonhado lar. Quando uma criança mais velha é adotada, algo que não podemos apagar é a história dela até ali, porém é possível construir uma nova trajetória de vida.
A adoção é muito antes um ato de amor, ela revela muito mais que laços sanguíneos, pois vem do coração.