Mato Grosso contabilizou até esta quinta-feira (16) 31.717 casos confirmados do novo coronavírus. Deste total, 15.018 se recuperaram da doença, o que representa 47,35% dos registros. O número de mortes chegou a 1.235. Dos infectados, 3,89% faleceram. Ainda estão sendo monitoradas 15.464 pessoas. Precisaram ser internadas 958 pacientes, tanto em enfermarias como em Unidades de Terapia Intensiva. Os dados foram divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde na noite desta quinta-feira.
Ainda conforme os dados da Secretaria de Estado de Saúde, compilados pelo Gabinete Militar, a média de óbitos semanais desde o primeiro caso de coronavírus no Estado subiu até a 15ª semana, quando chegou a 255 mortes semanais, uma média de 36,4 por dia.
Já na última semana houve a primeira queda. Foram registradas 237 mortes entre os dias 6 a 12 de julho, ou seja, cerca de 33,9 mortes por dia (veja o gráfico abaixo). A queda na média de mortes foi registrada 15 dias após a justiça determinar lockdown nos municípios de Cuiabá e Várzea Grande. A primeira decisão entrou em vigor no dia 25 de junho.
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Como ainda não existe a cura para a Covid-19, especialistas reforçam a necessidade de isolamento social rígido para conter o avanço da doença. Segundo o secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, Mato Grosso tem atingido uma média de 50% de isolamento aos finais de semana e 35% durante a semana, média que precisa ser aumentada. Por isso, o Judiciário tem decidido por forçar as quarentenas em diversos municípios do estado. Além de Cuiabá e Várzea Grande, Rondonópolis também foi alvo de decisão judicial neste sentido.
O decreto estadual 522/2020 determina as ações necessárias observando a classificação de risco do município para a transmissão da Covid-19. A classificação se divide em três níveis: moderado, alto e muito alto. Para cada uma delas há medidas previstas a serem adotadas. No risco muito alto, por exemplo, que é onde se enquadram Cuiabá e Várzea Grande até o momento, fica vedado o funcionamento de atividades não essenciais.
Para que os números continuem em queda, é preciso que a população não faça aglomerações, use máscara, tome as medidas de higiene e, caso tenha algum sintoma da doença, procure imediatamente o médico para tratar já no início.
