Em matéria publicada pelo site Folhamax, o jornalista Allan Mesquita revela a posição do governador Mauro Mendes em relação ao apoio declarado pelos irmãos Jayme e Júlio Campos e outras lideranças do DEM à candidatura do tucano Nilson Leitão ao Senado.
De acordo com o Folhamax, o governador se disse surpreso com as declarações da família Campos publicadas pela imprensa: “foi com grande surpresa que li algumas declarações, porque desde a decisão judicial que adiou a nova eleição por causa do coronavírus, nosso grupo político já tinha a opção de três nomes fortes para a disputa, do meu vice-governador Otaviano Pivetta, do atual senador Carlos Fávaro e do correligionário Júlio Campos”, destacou.
Mendes ainda lembrou que “as composições para a viabilização das candidaturas estão em pleno andamento, com Pivetta com muitos apoiadores dentro e fora do governo, Fávaro na busca por apoio dos mais diversos setores e Júlio Campos, que mais recentemente havia declarado sua candidatura”.
“Nesse cenário não havia qualquer possibilidade de apoio ao PSDB, antes que qualquer decisão na Executiva fosse tomada. Lealdade ao partido tem que estar acima de interesses particulares e familiares. Lealdade ao DEM e ao grupo político que está nele é respeitar a renovação das lideranças, a decisão da maioria e, principalmente, saber aceitar as mudanças pelo bem do partido”, ponderou.
Mauro Mendes ainda afirmou que o presidente do partido é Fábio Garcia e isso precisa ser respeitado. Destacou que a legenda cresceu muito no último ano, se consolidando como a maior sigla do Estado.
“Será ele [Fábio Garcia] juntamente com a Executiva quem levará todas as opções para que o diretório decida. Não há liberação para que cada um siga seu caminho antes que o diretório se posicione. Até porque, quem pode liberar alguém para seguir o caminho que quiser dentro do DEM é somente o diretório e a executiva partidária”, disparou.
Somente após saber qual o posicionamento oficial do DEM, o governador se manifestar oficialmente sobre candidatura ao Senado. Para ele, isso é uma questão de respeito.
“Fazer coligações antes da decisão majoritária, ou mesmo impor decisões individuais acima do coletivo, não faz parte da minha história política. Sou um homem de grupo. Qualquer decisão pessoal que tomarei será somente após o posicionamento oficial do meu partido. Precisamos respeitar o Democratas e sua grandeza. Pois, ele [DEM] não pertence a poucas pessoas. A família DEM, não é composta de duas ou três pessoas, é composta por mais de 48 mil filiados”, ressaltou.
A matéria pode ser lida no site Folhamax, no link abaixo: