O secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho Júnior, irá assumir, na próxima quarta-feira (5), o cargo de senador da República, no lugar de Wellington Fagundes (PL), que deixa a função em decorrência de uma licença médica. No lugar de Mauro Carvalho, o governador Mauro Mendes vai nomear o deputado federal Fábio Garcia (União).
Wellington Fagundes se licencia do cargo para ser submetido a uma cirurgia nos ombros, que deverá ocorrer em São Paulo ou Brasília. O senador lesionou tanto o ombro direito, como o ombro esquerdo, situação que acabou afetando a coluna cervical. Nos últimos dias foi possível ver o parlamentar usando um colar cervical para manter a região imobilizada.
“Desejo sucesso a Mauro Carvalho e a Fábio Garcia. Mauro Carvalho irá continuar o trabalho de Wellington Fagundes, representando Mato Grosso no cenário nacional e lutando pelos interesses do Estado. E Fábio terá a missão de seguir o trabalho desenvolvido por Carvalho na condução das articulações junto aos Poderes”, destacou Mauro Mendes.
O governador ainda lembrou que Fábio Garcia já ocupou a mesma função, quando era prefeito da Capital. “Fábio é uma pessoa da minha confiança, como o cargo requer. Além disso, vamos também poder abrir mais uma oportunidade de uma mulher assumir na Câmara Federal, que será a Gisela Simona”, ressaltou.
Gisela Simona atualmente está como secretária-adjunta do Procon de Mato Grosso. Nas eleições de 2022, recebeu 28.897 votos, desempenho que a deixou na condição de suplente à Câmara Federal.
Fábio Garcia irá deixar a Câmara nos próximos dias. Nesse período, a função será exercida de forma interina pelo secretário adjunto de Relações com os Municípios da Casa Civil, Adjaime Ramos de Souza.
A ida de Fábio Garcia para a Casa Civil já era ventilada como uma forma de potencializar a construção de uma possível candidatura a prefeito de Cuiabá. Fábio disputa a chance de ser o nome do União Brasil nas eleições de 2024 com o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho. Embora haja um tensionamento entre ambos, com troca de provocações pela imprensa, o partido - que é presidido pelo governador no estado - definiu que vai discutir eleições municipais somente no início do ano que vem.