DESENVOLVIMENTO Quinta-feira, 22 de Outubro de 2020, 15:11 - A | A

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DEMOGRAFIA DAS EMPRESAS

Estudo do IBGE revela queda no número de empresas no Brasil

Angélica Moraes

De 2013 a 2018, o Brasil teve uma redução de 382,2 mil empresas e de 2,8 milhões de ocupados assalariados. Além disso, desde 2014 o saldo de empresas está negativo. Os números fazem parte do estudo Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo 2018, do IBGE, que analisa a dinâmica empresarial no país por meio de indicadores de entrada, saída e sobrevivência das empresas.

Em 2018, o Cadastro Central de Empresas (Cempre) somava 4,4 milhões de empresas ativas, que ocupavam 38,7 milhões de pessoas, sendo 32,3 milhões (83,5%) como assalariadas e 6,4 milhões (16,5%) na condição de sócio ou proprietário. A idade média das empresas era de 11,6 anos.

Nas empresas ativas em 2018, os homens responderam pela maior parte da população ocupada e assalariada (60,7%), contra 39,3% de mulheres. Já a análise segundo o nível de escolaridade dos empregados revelou menor participação de empregados com nível superior nos eventos de entrada e saída da empresa no mercado.

Apenas o Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas contribuiu com um saldo negativo de 88,7 mil empresas, seguido pelas Indústrias de transformação, com menos 17.379 empresas.

Como contribuição positiva, duas atividades mereceram destaques. Primeiro, a Saúde humana e serviços sociais, que foi o setor que mais contribuiu positivamente no saldo do número dessas entidades (23.745 empresas). As atividades profissionais, científicas e técnicas registraram o segundo maior saldo (18.409 empresas).

O estudo analisou também a sobrevivência das empresas no período de 5 anos. Foram acompanhadas empresas nascidas em 2013 e, assim, observou-se que taxa de sobrevivência foi de 71,9% após 1 ano de funcionamento (2014), 61,0% após 2 anos (2015), 51,5% após 3 anos (2016), 44,1% após 4 anos (2017) e 36,3% após 5 anos (2018).

Quanto maior o porte da empresa, maior a taxa de sobrevivência. No primeiro ano de observação (2014), a taxa de sobrevivência foi de 64,5% nas empresas sem pessoal; de 91,2% naquelas com 1 a 9 assalariados e de 96,1% nas com 10 ou mais funcionários. Já após 5 anos, as taxas passam para 29,9%, 52,7% e 62,5%, respectivamente.

Dentre as unidades locais ativas, 50,0% estavam localizadas no Sudeste; 22,6%, no Sul; 15,3%, no Nordeste; 8,3%, no Centro-Oeste; e 3,7%, no Norte. 



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