Em pleno século XXI e com 53% do eleitorado feminino, Mato Grosso ainda vivencia uma carência de mulheres em cargos políticos, sejam eles proporcionais ou majoritários. Como neste ano teremos eleições municipais, o Papo com Ela conversou com a pesquisadora e professora Quelli Rocha para entender o que ainda impede as mulheres de chegarem aos cargos de poder.
Observando a Assembleia Legislativa de Mato Grosso, das 24 cadeiras, apenas uma é ocupada por uma mulher, a deputada estadual Janaina Riva (MDB). Atualmente a bancada feminina ganhou mais uma representante, a deputada Sandy de Paula (UB), que ocupou a vaga em razão de um rodízio. O deputado estadual Julio Campos (UB) se licenciou para que ela pudesse exercer o mandato temporariamente.
Quelli Rocha pontua que o machismo estrutural ainda é um impeditivo para que a mulher conquiste espaços de poder. Além disso, embora tenha conquistado o mercado de trabalho, a mulher não conseguiu se desvencilhar dos afazeres domésticos e dos cuidados impostos a ela, como filhos, pais idosos e outros. Essa sobrecarga pode também afastar a mulher da disputa eleitoral.
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