Construir o currículo exige agora que o profissional tenha destreza não somente na parte técnica, mas também na emocional. Desenvolver habilidades comportamentais significa largar na frente na hora de se candidatar a uma vaga de emprego. É o que garante a psicóloga Cristiana Bezerra, que foi a entrevistada do Papo com Ela nesta semana.
De acordo com a profissional, o bom desempenho de um empreendimento depende da flexibilidade emocional de seus colaboradores. Por isso, o setor de Recursos Humanos tem voltado os olhos com bastante atenção para as competências socioemocionais, assunto antes adormecido e que hoje passa a integrar a grade curricular de algumas escolas já em Cuiabá.
O autoconhecimento faz parte das habilidades emocionais observadas. Ao se conhecer, a pessoa sabe os seus limites, em quais setores melhor vai desempenhar sua função, conseguindo assim extrair a sua melhor contribuição em uma equipe. E essas competências não favorecem apenas a inserção no mercado de trabalho. Quanto mais cedo elas forem desenvolvidas, melhor será o teor das diversas relações ao longo da vida, sejam elas profissionais, de amizade, familiares ou amorosas.
A psicóloga lembra que passamos cerca de 20 anos nas escolas aprendendo competências técnicas e não dedicamos nenhum tempo para o desenvolvimento emocional. No entanto, depois da pandemia de covid-19 essa percepção mudou. Conforme a psicóloga, cada vez mais as pessoas buscam esse suporte psicoterápico a fim de se aperfeiçoarem.
Assista à entrevista na íntegra aqui: