Odiado pela extrema direita bolsonarista, o ministro Luís Roberto Barroso, do STF, foi vaiado pela extrema esquerda durante abertura do 59° Congresso da UNE (União Nacional dos Estudantes). Militantes do grupelho trotskista Faísca Revolucionária chamaram o ministro de “inimigo da enfermagem e articulador do golpe de 2016 (uma referência ao impeachment da ex-presidenta Dilma Roussef).
Barroso comparou a atitude dos radicais ao bolsonarismo: “Esse é o passado recente do qual estamos tentando nos livrar.” Durante as vaias o ministro discursou dizendo que “percorremos um longo caminho para que as pessoas pudessem se manifestar de qualquer maneira que quisessem.”
As críticas dos extremistas demonstram que Barroso, ideologicamente, trilha o caminho certo. Mais do que isso: o extremismo – seja de esquerda, seja de direita – é o grande inimigo da democracia.